1) A acentuação não interfere no resultado (não realça o texto pesquisado, se pesquisar sem acento uma palavra com acento);
2) Maiúscula e minúsculas não interferem no resultado;
3) A tradução do Catecismo é feita em português de Portugal e, no Brasil, para que a pesquisa apresente o resultado adequado, devem ser observadas as diferenças na grafia:
Exemplo:
Portugual
Brasil
Baptismo
Batismo
Matrimónio
Matrimônio
Acção
Ação
Direcção
Direção
Acto
Ato
Acção
Ação
Secção
Seção
4) Para concatenar mais de uma palavra ou frase use o sinal de percentual (%) (será respeitada a ordem das palavras/frases):
Exemplo: Jesus%Desígnio de Deus%Coração
Resultado:
2336.Jesus veio restaurar a criação na pureza das suas origens. No sermão da montanha,
interpreta de modo rigoroso o desígnio de Deus:
«Ouvistes que foi dito: "Não cometerás adultério".
Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração»
(Mt 5, 27-28). Não separe o homem o que Deus uniu (87).
A Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando
o conjunto da sexualidade humana.
Catecismo - Consulta Índice Analítico
Primeira Parte - A Profissão da Fé
Segunda Secção - A Profissão da Fé Cristã - Os Símbolos da Fé
Capítulo Segundo - Creio em Jesus Cristo, Filho Único de Deus
Artigo 3 - «Jesus Cristo Foi Concebido Pelo Poder do Espírito Santo e Nasceu da Virgem Maria»
Parágrafo 3 - Os Mistérios da Vida de Cristo
II. Os mistérios da infância e da vida oculta de Jesus
OS PREPARATIVOS
523.São João Baptista é o precursor imediato do Senhor
(211),
enviado para Lhe preparar o caminho (212). «Profeta do Altíssimo»
(Lc 1, 76), supera todos os profetas (213), é o último deles (214) inaugura o Evangelho
(215); saúda a vinda de Cristo desde o seio da sua Mãe (216)
e põe a sua alegria em ser «o amigo do esposo» (Jo 3, 29) que ele designa como «Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo»
(Jo 1, 29). Precedendo Jesus «com o espírito e o poder de Elias» (Lc
1, 17), dá testemunho d'Ele pela sua pregação, pelo seu baptismo de
conversão e, finalmente, pelo seu martírio (217).
III. Os mistérios da vida pública de Jesus
O BAPTISMO DE JESUS
536. Da parte de Jesus, o seu baptismo é a aceitação e a inauguração da sua missão de Servo sofredor. Deixa-se contar entre o número dos pecadores (256). É já «o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (Jo 1, 29), e antecipa já o «baptismo» da sua morte sangrenta (257). Vem, desde já, para «cumprir toda a justiça» (Mt 3,15). Quer dizer que Se submete inteiramente à vontade do Pai e aceita por amor o baptismo da morte para a remissão dos nossos pecados (258). A esta aceitação responde a voz do Pai, que põe toda a sua complacência no Filho (259). O Espírito que Jesus possui em plenitude, desde a sua conceição, vem «repousar» sobre Ele (Jo 1, 32-33) (260) e Jesus será a fonte do mesmo Espírito para toda a humanidade. No baptismo de Cristo, «abriram-se os céus» (Mt 3, 16) que o pecado de Adão tinha fechado, e as águas são santificadas pela descida de Jesus e do Espírito, prelúdio da nova criação.
Artigo 4 - «Jesus Cristo Padeceu Sob Pôncio Pilatos Foi Crucificado, Morto e Sepultado»
Parágrafo 2 - Jesus Morreu Crucificado
II. A morte redentora de Cristo no desígnio divino de salvação
«POR NÓS, DEUS FÊ-LO PECADO»
602. Consequentemente, Pedro pôde formular assim a fé apostólica no plano divino da salvação: «fostes resgatados da vã maneira de viver herdada dos vossos pais, pelo sangue precioso de Cristo, como de um cordeiro sem defeito nem mancha, predestinado antes da criação do mundo e manifestado nos últimos tempos por nossa causa» (1 Pe1, 18-20). Os pecados dos homens, que se seguiram ao pecado original, foram castigados com a morte (452). Enviando o seu próprio Filho na condição de escravo (453), que era a de uma humanidade decaída e votada à morte por causa do pecado (454), «a Cristo, que não conhecera o pecado, Deus fê-lo pecado por amor de nós, para que, em Cristo, nos tornássemos justos aos olhos de Deus» (2 Cor 5, 21).
III. Cristo ofereceu-Se a Si mesmo ao Pai pelos nossos pecados
«O CORDEIRO QUE TIRA O PECADO DO MUNDO»
608. Depois de ter aceitado dar-Lhe o baptismo como aos pecadores (464), João Baptista viu e mostrou em Jesus o «Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo» (465). Manifestou deste modo que Jesus é, ao mesmo tempo, o Servo sofredor, que Se deixa levar ao matadouro sem abrir a boca (466), carregando os pecados das multidões (467), e o cordeiro pascal, símbolo da redenção de Israel na primeira Páscoa (468), Toda a vida de Cristo manifesta a sua missão: «servir e dar a vida como resgate pela multidão» (469).
A MORTE DE CRISTO É O SACRIFÍCIO ÚNICO E DEFINITIVO
613. A morte de Cristo é, ao mesmo tempo, o sacrifício pascal que realiza a redenção definitiva dos homens (485) por meio do «Cordeiro que tira o pecado do mundo» (486), e o sacrifício da Nova Aliança (487)que restabelece a comunhão entre o homem e Deus (488), reconciliando-o com Ele pelo «sangue derramado pela multidão, para a remissão dos pecados» (489).
Capítulo Terceiro - Creio no Espírito Santo
Artigo 8 - «Creio No Espírito Santo»
IV. O Espírito de Cristo na plenitude do tempo
JOÃO, PRECURSOR, PROFETA E BAPTISTA
719. João é «mais do que um profeta» (84). Nele, o Espírito Santo consuma o «falar pelos
profetas». João termina o ciclo dos profetas inaugurado por Elias (85). Anuncia
como iminente a consolação de Israel; é ele a «voz» do Consolador que vai
chegar (86). Tal como fará o Espírito da verdade, «ele
vem como testemunha, para dar testemunho da Luz» (Jo 1, 7) (87). A respeito de João, o Espírito cumpre assim as «indagações
dos profetas» e o «desejo» dos anjos (88): «Aquele sobre Quem vires o Espírito Santo descer e permanecer, é Ele que baptiza no Espírito Santo. Ora, eu vi e dou testemunho de que Ele é o Filho de Deus [...] Eis o Cordeiro de Deus!»
(Jo 1, 33-36).
Artigo 9 - «Creio na Santa Igreja Católica»
Parágrafo 1 - A Igreja no Desígnio de Deus
I. Os nomes e as imagens da Igreja
OS SÍMBOLOS DA IGREJA
757. «A Igreja é também chamada "Jerusalém do Alto" e "nossa mãe" (Gl 4, 26) (149); é também descrita como a Esposa imaculada do Cordeiro sem mancha (150), a qual Cristo "amou, pela qual Se entregou para a santificar" (Ef 5, 25-26), que uniu a Si por um vínculo indissolúvel, e à qual, sem cessar, "alimenta e presta cuidados" (Ef 5, 29)» (151).
Parágrafo 2 - A Igreja - Povo de Deus, Corpo de Cristo, Templo do Espírito Santo
II. A Igreja - Corpo de Cristo
A IGREJA É A ESPOSA DE CRISTO
796. A unidade de Cristo e da Igreja, Cabeça e membros do Corpo, implica também a distinção entre ambos, numa relação pessoal. Este aspecto é, muitas vezes, expresso pela imagem do esposo e da esposa. O tema de Cristo Esposo da Igreja foi preparado pelos profetas e anunciado por João Baptista (242). O próprio Senhor Se designou como «o Esposo» (Mc 2, 19) (243). E o Apóstolo apresenta a Igreja e cada fiel, membro do seu Corpo, como uma esposa «desposada» com Cristo Senhor, para formar com Ele um só Espírito (244). Ela é a Esposa imaculada do Cordeiro imaculado (245) que Cristo amou, pela qual Se entregou «para a santificar» (Ef 5,26), que associou a Si por uma aliança eterna, e à qual não cessa de prestar cuidados como ao Seu próprio Corpo (246).
«Eis o Cristo total, Cabeça e Corpo, um só, formado de muitos [...]. Quer seja a Cabeça que fale, quer sejam os membros, é Cristo que fala: fala desempenhando o papel de Cabeça (ex persona capitis), ou, então, desempenhando o papel do Corpo (ex persona corporis). Conforme ao que está escrito: «Serão os dois uma só carne. É esse um grande mistério; digo-o em relação a Cristo e à Igreja» (Ef 5, 31-32). E o próprio Senhor diz no Evangelho: «Já não são dois, mas uma só carne» (Mt 19, 6). Como vedes, temos, de algum modo, duas pessoas diferentes; no entanto, tornam-se uma só na união esponsal [...] «Diz-se "Esposo" enquanto Cabeça e "esposa" enquanto Corpo» (247).
Segunda Parte - A Celebração do Mistério Cristão
Primeira Secção - A «Economia» Sacramental
Capítulo Segundo - A Celebração Sacramental do Mistério Pascal
Artigo 1 - Celebrar a Liturgia da Igreja
I. Quem celebra?
OS CELEBRANTES DA LITURGIA CELESTE
1137. O Apocalipse de São João, lido na liturgia da Igreja, revela-nos, primeiramente,
um trono preparado no céu, e Alguém sentado no trono (1), «o Senhor Deus» (Is 6, 1)
(2).
Depois, o Cordeiro «imolado e de pé» (Ap 5, 6) (3): Cristo crucificado e
ressuscitado, o único Sumo-Sacerdote do
verdadeiro santuário (4), o mesmo «que oferece e é oferecido, que dá e é dado»(5).
Enfim, «o rio da Vida [...] que corre do trono de Deus e do Cordeiro» (Ap 22,
1), um dos mais belos símbolos do Espírito Santo (6).
Segunda Secção - Os Sete Sacramentos da Igreja
Capítulo Primeiro - Os Sacramentos da Iniciação Cristã
Artigo 3 - O Sacramento da Eucaristia
II. Como se chama este sacramento?
1329.Ceia do Senhor (150), porque se trata da ceia que o Senhor comeu com os discípulos na véspera da sua paixão e da antecipação do banquete nupcial do Cordeiro (151) na Jerusalém celeste.
Fracção do Pão, porque este rito, próprio da refeição dos judeus, foi utilizado por Jesus quando abençoava e distribuía o pão como chefe de família (152), sobretudo aquando da última ceia (153) . É por este gesto que os discípulos O reconhecerão depois da sua ressurreição (154) e é com esta expressão que os primeiros cristãos designarão as suas assembleias eucarísticas (155). Querem com isso significar que todos os que comem do único pão partido, Cristo, entram em comunhão com Ele e formam um só corpo n'Ele (156).
Assembleia eucarística («sýnaxis»), porque a Eucaristia é celebrada em assembleia de fiéis, expressão visível da Igreja (157).
V. O sacrifício sacramental: acção de graças, memorial, presença
O MEMORIAL SACRIFICIAL DE CRISTO E DO SEU CORPO, A IGREJA
1364. O memorial recebe um sentido novo no Novo Testamento. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, faz memória da Páscoa de Cristo, e esta torna-se presente: o sacrifício que Cristo ofereceu na cruz uma vez por todas, continua sempre actual (189): «Todas as vezes que no altar se celebra o sacrifício da cruz, no qual "Cristo, nossa Páscoa, foi imolado", realiza-se a obra da nossa redenção» (190).
Capítulo Terceiro - Os Sacramentos ao Serviço da Comunhão
Artigo 7 - O Sacramento do Matrimónio
I. O matrimónio no desígnio de Deus
1602. A Sagrada Escritura começa pela criação do homem e da mulher, à imagem e semelhança de Deus (94), e termina com a visão das «núpcias do Cordeiro» (Ap 19, 9) (95). Do princípio ao fim, a Escritura fala do matrimónio e do seu «mistério», da sua instituição e do sentido que Deus lhe deu, da sua origem e da sua finalidade, das suas diversas realizações ao longo da história da salvação, das suas dificuldades nascidas do pecado e da sua renovação «no Senhor» (1 Cor 7, 39), na Nova Aliança de Cristo e da Igreja (96).
O MATRIMÓNIO NO SENHOR
1612. A aliança nupcial entre Deus e o seu povo Israel tinha preparado a Aliança nova e eterna, pela qual o Filho de Deus, encarnando e dando a sua vida, uniu a Si, de certo modo, toda a humanidade por Ele salva (116), preparando assim as «núpcias do Cordeiro» (117).
IV. Os efeitos do sacramento do Matrimónio
A GRAÇA DO SACRAMENTO DO MATRIMÓNIO
1642.Cristo é a fonte desta graça. «Assim como outrora Deus veio ao encontro do seu povo com unia aliança de amor e fidelidade, assim agora o Salvador dos homens e Esposo da Igreja vem ao encontro dos esposos cristãos com o sacramento do Matrimónio» (163). Fica com eles, dá-lhes a coragem de O seguirem tomando sobre si a sua cruz, de se levantarem depois das quedas, de se perdoarem mutuamente, de levarem o fardo um do outro (164), de serem «submissos um ao outro no temor de Cristo» (Ef 5, 21) e de se amarem com um amor sobrenatural, delicado e fecundo. Nas alegrias do seu amor e da sua vida familiar, Ele dá-lhes, já neste mundo, um antegosto do festim das núpcias do Cordeiro:
«Onde irei buscar forças para descrever, de modo satisfatório, a felicidade do Matrimónio que a Igreja une, que a oblação eucarística confirma e a bênção sela? Os anjos proclamam-no, o Pai celeste ratifica-o [...] Que jugo o de dois cristãos, unidos por uma só esperança, um único desejo, uma única disciplina, um mesmo serviço! Ambos filhos do mesmo Pai, servos do mesmo Senhor; nada os separa, nem no espírito nem na carne; pelo contrário, eles são verdadeiramente dois numa só carne. Ora, onde a carne á só uma, também um só é o espírito» (165).
Terceira Parte - A Vida em Cristo
Segunda Secção - Os Dez Mandamentos
Capítulo Primeiro - «Amarás o Senhor Teu Deus com Todo o Teu Coração, com Toda a Tua Alma e com Todas as Tuas Forças»
Artigo 2 - O Segundo Mandamento
III. O nome cristão
2159. O nome recebido é um nome de eternidade. No Reino, o carácter misterioso e único de cada pessoa marcada com o nome de Deus resplandecerá em plena luz. «Ao vencedor [...] dar-lhe-ei uma pedra na qual estará escrito um novo nome, que ninguém conhece, a não ser aquele que a recebe» (Ap 2, 17). «Olhei e vi: o Cordeiro estava sobre o monte de Sido, e com Ele cento e quarenta e quatro mil pessoas, que tinham inscrito na fronte o nome d'Ele e o do seu Pai» (Ap 14, 1).
Quarta Parte - A Oração Cristã
Primeira Secção - A Oração na Vida Cristã
Capítulo Primeiro - A Revelação da Oração
Artigo 1 - No Antigo Testamento
A PROMESSA E A ORAÇÃO DA FÉ
2572. Como última purificação da sua fé, é pedido ao «depositário das promessas»
(Heb 11, 17) que sacrifique o filho que Deus lhe deu. A sua fé não vacila: «Deus
proverá quanto ao cordeiro para o holocausto» (Gn 22, 8), «porque Deus, pensava ele, é capaz até de ressuscitar os mortos»
(Heb 11, 19). E assim, o pai dos crentes conformou-se com a semelhança do Pai que não
poupará o seu próprio Filho, mas O entregará por todos nós (15). A oração restaura o homem na semelhança com Deus e fá-lo participante no poder
do amor de Deus que salva a multidão (16).
Artigo 2 - Na Plenitude do Tempo
A ORAÇÃO DA VIRGEM MARIA
2618. O Evangelho revela-nos como é que Maria ora e intercede na fé: em Caná (89), a Mãe de Jesus roga a seu Filho pelas necessidades dum banquete de bodas, sinal dum outro banquete, o das bodas do Cordeiro que dá o seu corpo e o seu sangue a pedido da Igreja, sua esposa . E é na hora da Nova Aliança, ao pé da cruz (90), que Maria é atendida como a Mulher, a nova Eva, a verdadeira «mãe dos vivos».
Artigo 3 - No Tempo da Igreja
V. A oração de louvor
2642. A revelação «do que deve acontecer em breve», que é o Apocalipse, apoia-se nos cânticos da liturgia celeste (121), mas também na intercessão das «testemunhas» (isto é, dos mártires) (122). Os profetas e os santos, todos os que na terra foram mortos por causa do testemunho dado por Jesus (123), a multidão imensa daqueles que, vindos da grande tribulação, nos precederam no Reino, cantam o louvor da glória d'Aquele que está sentado no trono e do Cordeiro (124). Em comunhão com eles, a Igreja da terra canta também os mesmos cânticos, na fé e na provação. A fé, na súplica e na intercessão, espera contra toda a esperança e dá graças ao Pai das luzes de Quem procede todo o dom perfeito (125). Assim, a fé é um puro louvor.