Consulta Índice Analítico






Catecismo - Consulta Índice Analítico






Artigo 9 - «Creio na Santa Igreja Católica»

Parágrafo 2 - A Igreja - Povo de Deus, Corpo de Cristo, Templo do Espírito Santo

II. A Igreja - Corpo de Cristo

«A CABEÇA DESTE CORPO É CRISTO»

794. Provê ao nosso crescimento (): a fim de crescermos em tudo para Aquele que é a Cabeça (), Cristo distribui no seu Corpo, a Igreja, os dons e os serviços pelos quais mutuamente nos ajudamos no caminho da salvação.



III. A Igreja - Templo do Espírito Santo

A IGREJA É A ESPOSA DE CRISTO

798. O Espírito Santo é «o princípio de toda a acção vital e verdadeiramente salvífica em cada uma das diversas partes do Corpo» (), Ele realiza, de múltiplas maneiras, a edificação de todo o Corpo na caridade (): pela Palavra de Deus, «que tem o poder de construir o edifício» (Act 20, 32); mediante o Baptismo, pelo qual forma o Corpo de Cristo (); pelos sacramentos, que fazem crescer e curam os membros de Cristo; pela «graça dada aos Apóstolos que ocupa o primeiro lugar entre os seus dons» ();pelas virtudes que fazem agir segundo o bem; enfim, pelas múltiplas graças especiais (chamadas «carismas») pelos quais Ele torna os fiéis «aptos e disponíveis para assumir os diferentes cargos e ofícios proveitosos para a renovação e cada vez mais ampla edificação da Igreja» ().



Parágrafo 4 - Os Fiéis de Cristo: Hierarquia, Leigos, Vida Consagrada

I. A constituição hierárquica da Igreja

PORQUÊ O MINISTÉRIO ECLESIAL?

874. A fonte do ministério na Igreja é o próprio Cristo. Foi Ele que o instituiu e lhe deu autoridade e missão, orientação e finalidade.

«Cristo Senhor, para apascentar e aumentar continuamente o povo de Deus, instituía na sua Igreja vários ministérios, para bem de todo o Corpo. Com efeito, os ministros que estão dotados do poder sagrado estão ao serviço dos seus irmãos, para que todos quantos pertencem ao povo de Deus [...] alcancem a salvação» ().





1210. Os sacramentos da nova Lei foram instituídos por Cristo e são em número de sete, a saber: o Baptismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimónio. Os sete sacramentos tocam todas as etapas e momentos importantes da vida do cristão: outorgam nascimento e crescimento, cura e missão à vida de fé dos cristãos. Há aqui uma certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual ().




Artigo 2 - O Sacramento da Confirmação

III. Os efeitos da Confirmação

A CELEBRAÇÃO DA CONFIRMAÇÃO

1303. Por esse facto, a Confirmação proporciona crescimento e aprofundamento da graça baptismal:

- enraíza-nos mais profundamente na filiação divina, que nos leva a dizer « Abba! Pai!» (Rm 8, 15);
- une-nos mais firmemente a Cristo;
- aumenta em nós os dons do Espírito Santo;
- torna mais perfeito o laço que nos une à Igreja ();
- dá-nos uma força especial do Espírito Santo para propagarmos e defendermos a fé, pela palavra e pela acção, como verdadeiras testemunhas de Cristo, para confessarmos com valentia o nome de Cristo, e para nunca nos envergonharmos da cruz ():

«Lembra-te, pois, de que recebeste o sinal espiritual, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de ciência e de piedade, o espírito do santo temor, e guarda o que recebeste. Deus Pai marcou-te com o seu sinal, o Senhor Jesus Cristo confirmou-te e pôs no teu coração o penhor do Espírito» ().



Artigo 3 - O Sacramento da Eucaristia

VI. O banquete pascal

OS FRUTOS DA COMUNHÃO

1392. O que o alimento material produz na nossa vida corporal, realiza-o a Comunhão, de modo admirável, na nossa vida espiritual. A comunhão da carne de Cristo Ressuscitado, «vivificada pelo Espírito Santo e vivificante» (), conserva, aumenta e renova a vida da graça recebida no Baptismo. Este crescimento da vida cristã precisa de ser alimentado pela Comunhão eucarística, pão da nossa peregrinação, até à hora da morte, em que nos será dado como viático.






Artigo 3 - A Liberdade do Homem

I. Liberdade e responsabilidade

1731. A liberdade é o poder, radicado na razão e na vontade, de agir ou não agir, de fazer isto ou aquilo, praticando assim, por si mesmo, acções deliberadas. Pelo livre arbítrio, cada qual dispõe de si. A liberdade é, no homem, uma força de crescimento e de maturação na verdade e na bondade. E atinge a sua perfeição quando está ordenada para Deus, nossa bem-aventurança.




Artigo 2 - Graça e Justificação

III. O mérito

2010. Uma vez que, na ordem da graça, a iniciativa pertence a Deus, ninguém pode merecer a graça primeira, que está na origem da conversão, do perdão e da justificação. Sob a moção do Espírito Santo e da caridade, podemos, depois, merecer para nós mesmos e para outros, as graças úteis para a santificação e para o aumento da graça e da caridade, bem como para a obtenção da vida eterna. Os próprios bens temporais, tais como a saúde e a amizade, podem ser merecidos segundo a sabedoria de Deus. Estas graças e estes bens são objecto da oração cristã. Esta provê à nossa necessidade da graça para as acções meritórias.



Artigo 3 - A Igreja, Mãe e Educadora

II. Os preceitos da Igreja

2041. Os preceitos da Igreja inserem-se nesta linha duma vida moral ligada à vida litúrgica e nutrindo-se dela. O carácter obrigatório destas leis positivas, promulgadas pelas autoridades pastorais, tem por fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável de espírito de oração e de esforço moral e de crescimento no amor a Deus e ao próximo. Os preceitos mais gerais da Igreja são cinco:





Artigo 3 - O Terceiro Mandamento

II. O dia do Senhor

DIA DE GRAÇA E DE CESSAÇÃO DO TRABALHO

2186. Os cristãos que dispõem de tempos livres lembrem-se dos seus irmãos que têm as mesmas necessidades e os mesmos direitos, e não podem descansar por motivos de pobreza e de miséria. O domingo é tradicionalmente consagrado, pela piedade cristã, às boas obras e aos serviços humildes dos doentes, enfermos e pessoas de idade. Os cristãos também santificarão o domingo prestando à sua família e vizinhos tempo e cuidados difíceis de prestar nos outros dias da semana. O domingo é um tempo de reflexão, de silêncio, de cultura e de meditação, que favorecem o crescimento da vida interior e cristã.




Artigo 4 - O Quarto Mandamento

III. Deveres dos membros da família

DEVERES DOS PAIS

2227. Por sua vez, os filhos contribuem para o crescimento dos seus pais na santidade (). Todos e cada um se darão, generosamente e sem se cansar, o perdão mútuo exigido pelas ofensas, querelas, injustiças e abandonos. Assim o sugere o afecto mútuo. E assim o exige a caridade de Cristo ().





Artigo 3 - As Sete Petições

VI. «Não nos deixeis cair em tentação»

2847. O Espírito Santo permite-nos discernir entre a provação, necessária ao crescimento do homem interior () em vista duma virtude «comprovada» () e a tentação que conduz ao pecado e à morte (). Devemos também distinguir entre «ser tentado» e «consentir» na tentação. Finalmente, o discernimento desmascara a mentira da tentação: aparentemente, o seu objecto é «bom, agradável à vista, desejável» (Gn 3, 6), quando, na realidade, o seu fruto é a morte.

«Deus não quer impor o bem, quer seres livres [...]. Para alguma coisa serve a tentação. Ninguém, senão Deus, sabe o que a nossa alma recebeu de Deus, nem nós próprios. Mas a tentação manifesta-o para nos ensinar a conhecermo-nos e desse modo descobrir a nossa miséria e obrigar-nos a dar graças pelos bens que a tentação nos manifestou» ().