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Artigo 1 - A Revelação de Deus
II. As etapas da RevelaçãoA ALIANÇA COM NOÉ
56. Desfeita a unidade do género humano pelo pecado, Deus procurou imediatamente, salvar a humanidade intervindo com cada uma das suas partes. A aliança com Noé, a seguir ao dilúvio (), exprime o princípio da economia divina em relação às «nações», quer dizer, em relação aos homens reagrupados «por países e línguas, por famílias e nações» (Gn 10, 5) ().
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57. Esta ordem, ao mesmo tempo cósmica, social e religiosa da pluralidade das nações (), destinava-se a limitar o orgulho duma humanidade decaída, que, unânime na sua perversidade (), pretendia refazer por si mesma a própria unidade, à maneira de Babel (). Mas, por causa do pecado (), quer o politeísmo quer a idolatria da nação e do seu chefe são uma contínua ameaça de perversão pagã a esta economia provisória.
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58. A aliança com Noé permanece em vigor enquanto durar o tempo das nações (), até à proclamação universal do Evangelho. A Bíblia venera algumas grandes figuras das «nações», como «o justo Abel», o rei e sacerdote Melquisedec (), figura de Cristo (), ou os justos «Noé, Daniel e Job» (Ez 14, 14). Deste modo, a Escritura exprime o alto grau de santidade que podem atingir os que vivem segundo a aliança de Noé, na expectativa de que Cristo «reúna, na unidade, todos os filhos de Deus dispersos» (Jo 11, 52).
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