1) A acentuação não interfere no resultado (não realça o texto pesquisado, se pesquisar sem acento uma palavra com acento);
2) Maiúscula e minúsculas não interferem no resultado;
3) A tradução do Catecismo é feita em português de Portugal e, no Brasil, para que a pesquisa apresente o resultado adequado, devem ser observadas as diferenças na grafia:
Exemplo:
Portugual
Brasil
Baptismo
Batismo
Matrimónio
Matrimônio
Acção
Ação
Direcção
Direção
Acto
Ato
Acção
Ação
Secção
Seção
4) Para concatenar mais de uma palavra ou frase use o sinal de percentual (%) (será respeitada a ordem das palavras/frases):
Exemplo: Jesus%Desígnio de Deus%Coração
Resultado:
2336.Jesus veio restaurar a criação na pureza das suas origens. No sermão da montanha,
interpreta de modo rigoroso o desígnio de Deus:
«Ouvistes que foi dito: "Não cometerás adultério".
Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração»
(Mt 5, 27-28). Não separe o homem o que Deus uniu (87).
A Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando
o conjunto da sexualidade humana.
Catecismo - Consulta Índice Analítico
Primeira Parte - A Profissão da Fé
Segunda Secção - A Profissão da Fé Cristã - Os Símbolos da Fé
Capítulo Segundo - Creio em Jesus Cristo, Filho Único de Deus
Artigo 2 - «E em Jesus Cristo, Seu Filho Único, Nosso Senhor»
II. Cristo
436.Cristo vem da tradução grega do termo hebraico «Messias», que quer dizer «ungido». Só se torna nome próprio de Jesus porque Ele cumpre perfeitamente a missão divina que tal nome significa. Com efeito, em Israel eram ungidos, em nome de Deus, aqueles que Lhe eram consagrados para uma missão d'Ele dimanada. Era o caso dos reis (25), dos sacerdotes (26) e, em raros casos, dos profetas (27). Este devia ser, por excelência, o caso do Messias, que Deus enviaria para estabelecer definitivamente o seu Reino (28). O Messias devia ser ungido pelo Espírito do Senhor (29), ao mesmo tempo como rei e sacerdote (30) mas também como profeta (31). Jesus realizou a expectativa messiânica de Israel na sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei.
437. O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como sendo o do Messias
prometido a Israel: «nasceu-vos hoje, na cidade de David, um salvador que é Cristo, Senhor»
(Lc 2, 11). Desde a origem, Ele é «Aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo» (Jo
10, 36), concebido como «santo» no seio virginal de Maria (32). José foi convidado por Deus a
«levar para sua casa Maria, sua esposa», grávida d'«Aquele que nela
foi gerado pelo poder do Espírito Santo» (Mt 1, 20), para que Jesus, «chamado Cristo», nascesse da esposa de José, na
descendência messiânica de David (Mt 1, 16) (33).
438. A consagração messiânica de Jesus manifesta a sua missão divina. «Aliás, é o que indica o seu próprio nome; porque no nome de Cristo está subentendido Aquele que ungiu. Aquele que foi ungido e a própria Unção com que foi ungido. Aquele que ungiu é o Pai, Aquele que foi ungido é o Filho, e foi-o no Espírito que é a Unção» (34). A sua eterna consagração messiânica revelou-se no tempo da sua vida terrena, quando do seu baptismo por João, altura em que «Deus O ungiu com o Espírito Santo e poder» (Act 10, 38), «para que se manifestasse a Israel» (Jo 1, 31) como seu Messias. As suas obras e palavras dá-lo-ão a conhecer como «o santo de Deus» (35).
439. Numerosos judeus, e mesmo alguns pagãos que partilhavam da sua esperança, reconheceram em Jesus os traços fundamentais do messiânico «filho de David», prometido por Deus a Israel (36). Jesus aceitou o título de Messias a que tinha direito (37), mas não sem reservas, uma vez que esse título era compreendido, por numerosos dos seus contemporâneos, segundo um conceito demasiado humano (38), essencialmente político (39).
440. Jesus aceitou a profissão de fé de Pedro, que O reconhecia como o Messias,
anunciando a paixão próxima do Filho do Homem (40). Revelou
o conteúdo autêntico da sua realeza messiânica, ao mesmo tempo na identidade
transcendente do Filho do Homem «que desceu do céu» (Jo 3, 13)(41) e na sua missão redentora como Servo sofredor: «O Filho do
Homem [...] não veio para ser servido, veio para servir e dar a vida como
resgate pela multidão» (Mt 20, 28) (42). Foi por isso que o verdadeiro sentido da sua realeza só se manifestou do
cimo da cruz (43). E só depois
da ressurreição, a sua realeza messiânica poderá ser proclamada por Pedro
perante o Povo de Deus: «Saiba, com absoluta certeza, toda a casa de Israel, que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes» (Act
2, 36).
IV. Senhor
Resumindo:
453. O nome de Cristo significa «Ungido», «Messias». Jesus é
Cristo, porque «Deus O ungiu com o Espírito Santo e o poder» (Act 10, 38).Ele era «Aquele que estava para vir» (Lc 7, 19), o objecto da «esperança de Israel»
(75).