Consulta Índice Analítico






Catecismo - Consulta Índice Analítico



II. Transmitir a fé - a catequese

5. «A catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, que compreende especialmente o ensino da doutrina cristã, ministrado em geral dum modo orgânico e sistemático, em ordem à iniciação na plenitude da vida cristã» ().



9. O ministério da catequese vai buscar energias sempre novas aos concílios. O Concílio de Trento constitui, a este respeito, um exemplo a sublinhar: nas suas constituições e decretos, deu prioridade à catequese; está na origem do Catecismo Romano que tem o seu nome e que constitui um trabalho de primeira ordem como compêndio da doutrina cristã; fez nascer na Igreja uma organização notável da catequese; e, graças a santos bispos e teólogos, como São Pedro Canísio, São Carlos Borromeo, São Toríbio de Mogrovejo e São Roberto Belarmino, levou à publicação de numerosos catecismos.



10. Não admira, pois, que, na sequência do II Concílio do Vaticano (que o Papa Paulo VI considerava como o grande catecismo dos tempos modernos), a catequese da Igreja tenha de novo chamado a atenção. O Directório catequético geral, de 1971; as sessões do Sínodo dos Bispos consagradas à evangelização (1974) e à catequese (1977): e as exortações apostólicas correspondentes - Evangelii nuntiandi (1975) e Catechesi tradendae (1979) - são disso bom testemunho. A assembleia extraordinária do Sínodo dos Bispos de 1985 pediu: «que seja redigido um catecismo ou compêndio de toda a doutrina católica, tanto no tocante à fé como no que respeita à moral» (). O Santo Padre João Paulo II fez seu este voto do Sínodo dos Bispos. Reconheceu que «tal desejo corresponde inteiramente a uma verdadeira necessidade da Igreja universal e das Igrejas particulares»(). E pôs todo o seu empenho com que se concretizasse este desejo dos Padres sinodais.



III. Finalidade e destinatários deste catecismo

11. A finalidade deste Catecismo é apresentar uma exposição orgânica e sintética dos conteúdos essenciais e fundamentais da doutrina católica, tanto sobre a fé como sobre a moral, à luz do II Concilio do Vaticano e do conjunto da Tradição da Igreja. As suas fontes principais são a Sagrada Escritura, os santos Padres, a liturgia e o Magistério da Igreja. E destina-se a servir «como ponto de referência aos catecismos ou compêndios a publicar nos diversos países» ().



VI. Adaptações necessárias

ACIMA DE TUDO - A CARIDADE

25. A concluir esta apresentação, é oportuno Lembrar este princípio pastoral enunciado pelo Catecismo Romano:

Este é sem dúvida o caminho melhor, que o mesmo apóstolo seguia quando fundamentava a sua doutrina e ensino na caridade que não acaba nunca. A finalidade da doutrina e do ensino deve fixar-se toda no amor, que não acaba. Podemos expor muito bem o que se deve crer, esperar ou fazer; mas, sobretudo, devemos pôr sempre em evidência o amor de nosso Senhor, de modo que cada qual compreenda que qualquer acto de virtude perfeitamente cristão, não tem outra origem nem outro fim senão o amor ().






Artigo 2 - A Transmissão da Revelação Divina

I. A Tradição apostólica

...CONTINUADA NA SUCESSÃO APOSTÓLICA

78. Esta transmissão viva, realizada no Espírito Santo, denomina-se Tradição, enquanto distinta da Sagrada Escritura, embora estreitamente a ela ligada. Pela Tradição, «a Igreja, na sua doutrina, vida e culto, perpetua e transmite a todas as gerações tudo aquilo que ela é e tudo em que acredita» (). «Afirmações dos santos Padres testemunham a presença vivificadora desta Tradição, cujas riquezas entram na prática e na vida da Igreja crente e orante» ().



III. A interpretação da herança da fé

Resumindo:

98. «Na sua doutrina, vida e culto, a Igreja perpetua e transmite a todas as gerações tudo aquilo que ela é, tudo aquilo em que acredita» ().



Artigo 3 - A Sagrada Escritura

IV. O Cânon das Escrituras

O NOVO TESTAMENTO

127. O Evangelho quadriforme ocupa na Igreja um lugar único, de que são testemunhas a veneração de que a Liturgia o rodeia e o atractivo incomparável que em todos os tempos exerceu sobre os santos:

«Não há doutrina melhor, mais preciosa e esplêndida do que o texto do Evangelho. Vede e retende o que nosso Senhor e Mestre, Cristo, ensinou pelas suas palavras e realizou pelos seus actos» ().

«É sobretudo o Evangelho que me ocupa durante as minhas orações. Nele encontro tudo o que é necessário à minha pobre alma. Nele descubro sempre novas luzes, sentidos escondidos e misteriosos» ().




OS SÍMBOLOS DA FÉ

186. Desde a origem, a Igreja apostólica exprimiu e transmitiu a sua própria fé em fórmulas breves e normativas para todos (). Mas bem cedo a Igreja quis também recolher o essencial da sua fé em resumos orgânicos e articulados, destinados sobretudo aos candidatos ao Baptismo.

«Esta síntese da fé não foi feita segundo as opiniões humanas: mas recolheu-se de toda a Escritura o que nela há de mais importante, para apresentar na integra aquilo e só aquilo que a fé ensina. E, tal como a semente de mostarda contém, num pequeno grão, numerosos ramos, do mesmo modo este resumo da fé encerra em algumas palavras todo o conhecimento da verdadeira piedade contido no Antigo e no Novo Testamento» ().




NO CORAÇÃO DA CATEQUESE: CRISTO

427. «Na catequese, é Cristo, Verbo Encarnado e Filho de Deus, que é ensinado; tudo o mais é-o em referência a Ele. E só Cristo ensina. Todo e qualquer outro o faz apenas na medida em que é seu porta-voz, consentindo em que Cristo ensine pela sua boca [...]. Todo o catequista deveria poder aplicar a si próprio a misteriosa palavra de Jesus: "A minha doutrina não é minha, mas d'Aquele que Me enviou" (Jo 7, 16)» ().



427. «Na catequese, é Cristo, Verbo Encarnado e Filho de Deus, que é ensinado; tudo o mais é-o em referência a Ele. E só Cristo ensina. Todo e qualquer outro o faz apenas na medida em que é seu porta-voz, consentindo em que Cristo ensine pela sua boca [...]. Todo o catequista deveria poder aplicar a si próprio a misteriosa palavra de Jesus: "A minha doutrina não é minha, mas d'Aquele que Me enviou" (Jo 7, 16)» ().




Artigo 9 - «Creio na Santa Igreja Católica»

Parágrafo 4 - Os Fiéis de Cristo: Hierarquia, Leigos, Vida Consagrada

II. Os fiéis leigos

A VOCAÇÃO DOS LEIGOS

899. A iniciativa dos cristãos leigos é particularmente necessária quando se trata de descobrir, de inventar meios para impregnar, com as exigências da doutrina e da vida cristã, as realidades sociais, políticas e económicas. Tal iniciativa é um elemento normal da vida da Igreja:

«Os fiéis leigos estão na linha mais avançada da vida da Igreja: por eles, a Igreja é o princípio vital da sociedade. Por isso, eles, sobretudo, devem ter uma consciência cada vez mais clara, não somente de que pertencem à Igreja, mas de que são Igreja, isto é, comunidade dos fiéis na terra sob a direcção do chefe comum, o Papa, e dos bispos em comunhão com ele. Eles são Igreja» ().






Artigo 1 - Celebrar a Liturgia da Igreja

II. Como celebrar?

CANTO E MÚSICA

1158. A harmonia dos sinais (canto, música, palavras e acções) é aqui tanto mais expressiva e fecunda quanto mais se exprimir na riqueza cultural própria do Povo de Deus que celebra (). Por isso, «promova-se com empenho o canto religioso popular para que, tanto nos exercícios piedosos e sagrados como nas próprias acções litúrgicas», de acordo com as normas da Igreja, «ressoem as vozes dos fiéis» (). Mas «os textos destinados ao canto sacro devem estar de acordo com a doutrina católica e inspirar-se sobretudo na Sagrada Escritura e nas fontes litúrgicas» ().






Artigo 3 - O Terceiro Mandamento

II. O dia do Senhor

A EUCARISTIA DOMINICAL

2179. «A paróquia é uma certa comunidade de fiéis, constituída estavelmente na Igreja particular, cuja cura pastoral, sob a autoridade do bispo diocesano, está confiada ao pároco, como a seu pastor próprio»(). É o lugar onde todos os fiéis podem reunir-se para a celebração dominical da Eucaristia. A paróquia inicia o povo cristão na expressão ordinária da vida litúrgica e reúne-o nesta celebração; ensina a doutrina salvífica de Cristo; e pratica a caridade do Senhor em obras boas e fraternas ():

«Podes também rezar em tua casa; mas não podes rezar aí como na igreja, onde muitos se reúnem, onde o grito é lançado a Deus de um só coração. [...] Há lá qualquer coisa mais: a união dos espíritos, a harmonia das almas, o laço da caridade, as orações dos sacerdotes» ().




Artigo 8 - O Oitavo Mandamento

II. «Dar testemunho da verdade»

2473. O martírio é o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé; designa um testemunho que vai até à morte. O mártir dá testemunho de Cristo, morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Dá testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã. Suporta a morte com um acto de fortaleza. «Deixai-me ser pasto das feras, pelas quais poderei chegar à posse de Deus» ().





Artigo 1 - «O Resumo de Todo o Evangelho»

I. No centro da Sagrada Escritura

2764. O sermão da montanha é doutrina de vida e a oração dominical é prece; mas num e noutra, o Espírito do Senhor dá uma forma nova aos nossos desejos, a esses movimentos interiores que animam a nossa vida. Jesus ensina-nos a vida nova com as suas palavras e ensina-nos a pedi-la pela oração. Da rectidão da nossa oração dependerá a da nossa vida n' Ele.