Consulta Índice Analítico






Catecismo - Consulta Índice Analítico






Artigo 5 - O Quinto Mandamento

II. O respeito pela dignidade das pessoas

O RESPEITO PELA SAÚDE

2288. A vida e a saúde física são bens preciosos, confiados por Deus. Temos a obrigação de cuidar razoavelmente desses dons, tendo em conta as necessidades alheias e o bem comum.

O cuidado da saúde dos cidadãos requer a ajuda da sociedade para se conseguirem condições de vida que permitam crescer e atingir a maturidade: alimentação e vestuário, casa, cuidados de saúde, ensino básico, emprego, assistência social.



Artigo 7 - O Sétimo Mandamento

II. O respeito pelas pessoas e seus bens

O RESPEITO PELA INTEGRIDADE DA CRIAÇÃO

2417. Deus confiou os animais ao governo daquele que foi criado à Sua imagem (). É, portanto, legítimo servimo-nos dos animais para a alimentação e para a confecção do vestuário. Podemos domesticá-los para que sirvam o homem nos seus trabalhos e lazeres. As experiências médicas e científicas em animais são práticas moralmente admissíveis desde que não ultrapassem os limites do razoável e contribuam para curar ou poupar vidas humanas.



VI. O amor dos pobres

2447. As obras de misericórdia são as acções caridosas pelas quais vamos em ajuda do nosso próximo, nas suas necessidades corporais e espirituais (). Instruir, aconselhar, consolar, confortar, são obras de misericórdia espirituais, como perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporais consistem nomeadamente em dar de comer a quem tem fome, albergar quem não tem tecto, vestir os nus, visitar os doentes e os presos, sepultar os mortos (). Entre estes gestos, a esmola dada aos pobres () é um dos principais testemunhos da caridade fraterna e também uma prática de justiça que agrada a Deus ():

«Quem tem duas túnicas reparta com quem não tem nenhuma, e quem tem mantimentos, faça o mesmo» (Lc 3, 11). «Dai antes de esmola do que possuis, e tudo para vós ficará limpo» (Lc 11, 41). «Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e precisarem do alimento quotidiano, e um de vós lhe disser: "Ide em paz; tratai de vos aquecer e de matar a fome", mas não lhes der o que é necessário para o corpo, de que lhes aproveitará?» (Tg 2, 15-16) ().





Artigo 3 - As Sete Petições

2805. O segundo conjunto de petições segue a dinâmica de certas epicleses eucarísticas: é oferenda das nossas expectativas e atrai o olhar do Pai das misericórdias. Parte de nós e diz-nos respeito já agora, neste mundo: «Dai-nos [...], perdoai-nos [...], não nos deixeis [...], livrai-nos...». A quarta e quinta petições dizem respeito à nossa vida, como tal, quer para a alimentar, quer para a curar do pecado. As duas últimas dizem respeito ao nosso combate pela vitória da vida, que é o próprio combate da oração.



IV. «O pão nosso de cada dia nos dai hoje»

2830. «O pão nosso». O Pai que nos dá a vida não pode deixar de nos dar o alimento necessário para a vida e todos os bens «convenientes», materiais e espirituais. No sermão da montanha, Jesus insiste nesta confiança filial que coopera com a providência do nosso Pai (). Não nos incita a qualquer espécie de passividade (), mas quer libertar-nos de toda a inquietação ansiosa e de qualquer preocupação. Assim é o abandono filial dos filhos de Deus:

«Àqueles que procuram o Reino e a justiça de Deus, Ele promete dar tudo por acréscimo. Com efeito, tudo pertence a Deus: nada faltará àquele que possui a Deus se ele próprio não faltar a Deus»().



VII. «Mas livrai-nos do Mal»

Resumindo:

A Doxologia Final

2861. Na quarta petição, ao dizer «dai-nos», exprimimos, em comunhão com os nossos irmãos, a nossa confiança filial no nosso Pai dos céus. «O pão nosso» designa o alimento terrestre necessário à subsistência de nós todos, mas também significa o Pão da Vida: a Palavra de Deus e o Corpo de Cristo. Ele é recebido no «Hoje» de Deus, como alimento indispensável e (sobre) substancial do banquete do Reino, antecipado na Eucaristia.