2608. Jesus insiste na conversão do coração desde o sermão da montanha: a reconciliação com o irmão antes de apresentar a oferta no altar (59); o amor dos inimigos e a oração pelos perseguidores (60); orar ao Pai «no segredo» (Mt 6, 6); não se perder em fórmulas palavrosas (61); perdoar do fundo do coração na oração (62); a pureza do coração e a busca do Reino (63) Esta conversão está totalmente polarizada no Pai: é filial.
Segunda Secção - A Oração do Senhor: «Pai Nosso»
Artigo 3 - As Sete Petições
V. «Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido»
«ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS A QUEM NOS TEM OFENDIDO»
2844. A oração cristã vai até ao perdão dos inimigos (126). Transfigura o discípulo, configurando-o com o seu Mestre. O perdão é o cume da oração cristã; o dom da oração só pode ser recebido num coração em sintonia com a compaixão divina. O perdão testemunha também que, no nosso mundo, o amor é mais forte que o pecado. Os mártires de ontem e de hoje dão este testemunho de Jesus. O perdão é a condição fundamental da reconciliação (127) dos filhos de Deus com o seu Pai e dos homens entre si (128).