Consulta Índice Analítico






Catecismo - Consulta Índice Analítico






Artigo 2 - Nós Cremos

II. A linguagem da fé

170. Não acreditamos em fórmulas, mas sim nas realidades que as fórmulas exprimem e que a fé nos permite «tocar». «O acto [de fé] do crente não se detém no enunciado, mas na realidade [enunciada]» (). No entanto, é através das fórmulas da fé que nos aproximamos dessas realidades. As fórmulas permitem-nos exprimir e transmitir a fé, celebrá-la em comunidade, assimilá-la e dela viver cada vez mais.






Artigo 1 - A Liturgia - Obra da Santíssima Trindade

III. O Espírito Santo e a Igreja na liturgia

O ESPÍRITO SANTO PREPARA PARA ACOLHER CRISTO

1096. Liturgia judaica e liturgia cristã. Um melhor conhecimento da fé e da vida religiosa do povo judeu, tal como ainda agora são professadas e vividas, pode ajudar a compreender melhor certos aspectos da liturgia cristã. Para os judeus, tal como para os cristãos, a Sagrada Escritura é uma parte essencial das suas liturgias: para a proclamação da Palavra de Deus, a resposta a esta Palavra, a oração de louvor e de intercessão por vivos e mortos, o recurso à misericórdia divina. A liturgia da Palavra, na sua estrutura própria, encontra a sua origem na oração judaica. A Oração das Horas e outros textos e formulários litúrgicos têm nela os seus paralelos, assim como as próprias fórmulas das nossas orações mais veneráveis, como o Pai Nosso. As orações eucarísticas inspiram-se também em modelos de tradição judaica. A relação entre a liturgia judaica e a liturgia cristã, como igualmente a diferença dos respectivos conteúdos, são particularmente visíveis nas grandes festas do ano litúrgico, como a Páscoa. Tanto os cristãos como os judeus celebram a Páscoa: a Páscoa da história, virada para o futuro, entre os judeus: a Páscoa consumada na morte e ressurreição de Cristo, entre os cristãos - embora sempre na esperança da sua consumação definitiva.





Artigo 4 - O Sacramento da Penitência e da Reconciliação

XI. A celebração do sacramento da penitência

OBTER A INDULGÊNCIA DE DEUS MEDIANTE A IGREJA

1481. A liturgia bizantina tem várias fórmulas de absolvição, em forma deprecativa, que exprimem admiravelmente o mistério do perdão: «Deus, que pelo profeta Natan perdoou a David, quando ele confessou os seus próprios pecados, a Pedro depois de ele ter chorado amargamente, à pecadora depois de ela ter derramado lágrimas a seus pés, ao publicano e ao pródigo, este mesmo Deus vos perdoe, por intermédio de mim pecador, nesta vida e na outra, e vos faça comparecer, sem vos condenar no seu temível tribunal: Ele que é bendito pelos séculos dos séculos. Ámen» ().



VI. O sacramento da Penitência e da Reconciliação

O SACRAMENTO DO PERDÃO

1449. A fórmula de absolvição, em uso na Igreja latina, exprime os elementos essenciais deste sacramento: o Pai das misericórdias é a fonte de todo o perdão. Ele realiza a reconciliação dos pecadores pela Páscoa do seu Filho e pelo dom do seu Espírito, através da oração e do ministério da Igreja:

«Deus, Pai de misericórdia, que, pela morte e ressurreição de seu Filho, reconciliou o mundo consigo e enviou o Espírito Santo para a remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E Eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo» ().






Artigo 3 - A Igreja, Mãe e Educadora

III. Vida moral e testemunho missionário

Resumindo:

2051. A infalibilidade do Magistério dos pastores abrange todos os elementos de doutrina, mesmo moral, sem os quais as verdades salvíficas da fé não podem ser guardadas, expostas ou observadas.


OS DEZ MANDAMENTOS

Êxodo 20, 2-17

Deuteronómio 5, 6-21

Fórmula Catequética

Eu sou o Senhor teu Deus,
Que te tirei da terra do Egipto,
dessa casa da escravidão.

Não terás outros deuses perante Mim.
Não farás de ti nenhuma imagem esculpida,
nem figura que existe lá no alto do céu ou cá em baixo na terra
ou nas águas debaixo da terra.
Não te prostrarás diante delas
nem lhes prestarás culto porque eu,
o Senhor teu Deus, sou um Deus cios:
castigo a ofensa dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração
daqueles que Me ofendem;
mas uso de misericórdia até à milésima geração
com aqueles que Me amam
e guardam os meus mandamentos.

Eu sou o Senhor teu Deus,
que te fiz tirei da terra do Egipto dessa da casa da escravidão.

Não terás outros deuses diante de Mim...

Primeiro: Adorar a Deus e amá-Lo sobre todas as coisas.

Não invocarás em vão
o Nome do Senhor teu Deus,
porque o Senhor não deixa sem castigo
quem invocar o seu Nome em vão.

Não invocarás em vão o Nome do Senhor teu Deus...

Segundo: Não invocar o santo nome de Deus em vão.

Lembrar-te do dia do Sábado
para o santificar.
Durante seis dias trabalharás
e farás todos os trabalhos.
Mas o sétimo dia é sábado do Senhor teu Deus.
Não farás nele nenhum trabalho,
nem tu, nem teu filho ou tua filha,
nem o teu servo nem a tua serva,
nem o teu gado, nem o estrangeiro que vive em tua cidade.
Porque em seis dias o Senhor fez o céu e a terra,
o mar e tudo o que eles contêm:
mas ao sétimo diz descansou.
Por isso o Senhor abençoou
o dia de sábado e o consagrou.

Guarda o dia do sábado para o santificar

Terceiro: Santificar os domingos e festas de guarda.

Honra pai mãe,
a fim de prolongares os teus dias
na terra que o Senhor teu Deus te vai dar.

Honra teu pai e tua mãe...

Quarto: Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores).

Não matarás.

Não matarás.

Quinto: Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo).

Não cometerás adultério.

Não cometerás adultério.

Sexto: Guardar castidade nas palavras e nas obras.

Não roubarás.

Não roubarás.

Sétimo: Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo).

Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.

Não levantarás falso testemunho contra o teu próximo.

Oitavo: Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo).

Não cobiçarás a casa do teu próximo.

Nono: Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos.

Não desejarás a mulher do próximo, nem o seu servo nem a sua serva,
o seu boi ou o seu jumento, nem nada que lhe pertença.

Não desejarás a mulher do teu próximo;

Não cobiçarás ... nada que pertença ao teu próximo.

Décimo: Não cobiçar as coisas alheias.

Estes dez mandamentos resumem-se em dois que são:

Amar a Deus sobre todas as coisas,
e ao próximo como a nós mesmos.




O DECÁLOGO NA TRADIÇÃO DA IGREJA

2065. A partir de Santo Agostinho, os "Dez Mandamentos" têm um lugar preponderante na catequese dos futuros baptizados e dos fiéis. No século XV, começou o costume de exprimir os preceitos do Decálogo em fórmulas rimadas, fáceis de decorar, e positivas, que ainda hoje se usam. Os catecismos da Igreja expuseram muitas vezes a moral cristã seguindo a ordem dos «Dez Mandamentos».