1) A acentuação não interfere no resultado (não realça o texto pesquisado, se pesquisar sem acento uma palavra com acento);
2) Maiúscula e minúsculas não interferem no resultado;
3) A tradução do Catecismo é feita em português de Portugal e, no Brasil, para que a pesquisa apresente o resultado adequado, devem ser observadas as diferenças na grafia:
Exemplo:
Portugual
Brasil
Baptismo
Batismo
Matrimónio
Matrimônio
Acção
Ação
Direcção
Direção
Acto
Ato
Acção
Ação
Secção
Seção
4) Para concatenar mais de uma palavra ou frase use o sinal de percentual (%) (será respeitada a ordem das palavras/frases):
Exemplo: Jesus%Desígnio de Deus%Coração
Resultado:
2336.Jesus veio restaurar a criação na pureza das suas origens. No sermão da montanha,
interpreta de modo rigoroso o desígnio de Deus:
«Ouvistes que foi dito: "Não cometerás adultério".
Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração»
(Mt 5, 27-28). Não separe o homem o que Deus uniu (87).
A Tradição da Igreja entendeu o sexto mandamento como englobando
o conjunto da sexualidade humana.
Catecismo - Consulta Índice Analítico
Primeira Parte - A Profissão da Fé
Segunda Secção - A Profissão da Fé Cristã - Os Símbolos da Fé
Capítulo Primeiro - Creio em Deus Pai
Artigo 1 - «Creio em Deus Pai Todo-Poderoso Criador do Céu e da Terra»
Parágrafo 7 - A Queda
IV. «Vós não o abandonastes ao poder da morte»
UM DURO COMBATE
410. Depois da queda, o homem não foi abandonado por Deus. Pelo contrário, Deus chamou-o (304) e anunciou-lhe, de modo misterioso, que venceria o mal e se levantaria da queda (305). Esta passagem do Génesis tem sido chamada « Proto-Evangelho» por ser o primeiro anúncio do Messias redentor, do combate entre a Serpente e a Mulher, e da vitória final dum descendente desta.
Capítulo Segundo - Creio em Jesus Cristo, Filho Único de Deus
Artigo 2 - «E em Jesus Cristo, Seu Filho Único, Nosso Senhor»
II. Cristo
436.Cristo vem da tradução grega do termo hebraico «Messias», que quer dizer «ungido». Só se torna nome próprio de Jesus porque Ele cumpre perfeitamente a missão divina que tal nome significa. Com efeito, em Israel eram ungidos, em nome de Deus, aqueles que Lhe eram consagrados para uma missão d'Ele dimanada. Era o caso dos reis (25), dos sacerdotes (26) e, em raros casos, dos profetas (27). Este devia ser, por excelência, o caso do Messias, que Deus enviaria para estabelecer definitivamente o seu Reino (28). O Messias devia ser ungido pelo Espírito do Senhor (29), ao mesmo tempo como rei e sacerdote (30) mas também como profeta (31). Jesus realizou a expectativa messiânica de Israel na sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei.
436.Cristo vem da tradução grega do termo hebraico «Messias», que quer dizer «ungido». Só se torna nome próprio de Jesus porque Ele cumpre perfeitamente a missão divina que tal nome significa. Com efeito, em Israel eram ungidos, em nome de Deus, aqueles que Lhe eram consagrados para uma missão d'Ele dimanada. Era o caso dos reis (25), dos sacerdotes (26) e, em raros casos, dos profetas (27). Este devia ser, por excelência, o caso do Messias, que Deus enviaria para estabelecer definitivamente o seu Reino (28). O Messias devia ser ungido pelo Espírito do Senhor (29), ao mesmo tempo como rei e sacerdote (30) mas também como profeta (31). Jesus realizou a expectativa messiânica de Israel na sua tríplice função de sacerdote, profeta e rei.
437. O anjo anunciou aos pastores o nascimento de Jesus como sendo o do Messias
prometido a Israel: «nasceu-vos hoje, na cidade de David, um salvador que é Cristo, Senhor»
(Lc 2, 11). Desde a origem, Ele é «Aquele que o Pai consagrou e enviou ao mundo» (Jo
10, 36), concebido como «santo» no seio virginal de Maria (32). José foi convidado por Deus a
«levar para sua casa Maria, sua esposa», grávida d'«Aquele que nela
foi gerado pelo poder do Espírito Santo» (Mt 1, 20), para que Jesus, «chamado Cristo», nascesse da esposa de José, na
descendência messiânica de David (Mt 1, 16) (33).
438. A consagração messiânica de Jesus manifesta a sua missão divina. «Aliás, é o que indica o seu próprio nome; porque no nome de Cristo está subentendido Aquele que ungiu. Aquele que foi ungido e a própria Unção com que foi ungido. Aquele que ungiu é o Pai, Aquele que foi ungido é o Filho, e foi-o no Espírito que é a Unção» (34). A sua eterna consagração messiânica revelou-se no tempo da sua vida terrena, quando do seu baptismo por João, altura em que «Deus O ungiu com o Espírito Santo e poder» (Act 10, 38), «para que se manifestasse a Israel» (Jo 1, 31) como seu Messias. As suas obras e palavras dá-lo-ão a conhecer como «o santo de Deus» (35).
439. Numerosos judeus, e mesmo alguns pagãos que partilhavam da sua esperança, reconheceram em Jesus os traços fundamentais do messiânico «filho de David», prometido por Deus a Israel (36). Jesus aceitou o título de Messias a que tinha direito (37), mas não sem reservas, uma vez que esse título era compreendido, por numerosos dos seus contemporâneos, segundo um conceito demasiado humano (38), essencialmente político (39).
440. Jesus aceitou a profissão de fé de Pedro, que O reconhecia como o Messias,
anunciando a paixão próxima do Filho do Homem (40). Revelou
o conteúdo autêntico da sua realeza messiânica, ao mesmo tempo na identidade
transcendente do Filho do Homem «que desceu do céu» (Jo 3, 13)(41) e na sua missão redentora como Servo sofredor: «O Filho do
Homem [...] não veio para ser servido, veio para servir e dar a vida como
resgate pela multidão» (Mt 20, 28) (42). Foi por isso que o verdadeiro sentido da sua realeza só se manifestou do
cimo da cruz (43). E só depois
da ressurreição, a sua realeza messiânica poderá ser proclamada por Pedro
perante o Povo de Deus: «Saiba, com absoluta certeza, toda a casa de Israel, que Deus fez Senhor e Messias esse Jesus que vós crucificastes» (Act
2, 36).
Artigo 3 - «Jesus Cristo Foi Concebido Pelo Poder do Espírito Santo e Nasceu da Virgem Maria»
Parágrafo 3 - Os Mistérios da Vida de Cristo
II. Os mistérios da infância e da vida oculta de Jesus
OS MISTÉRIOS DA INFÂNCIA DE JESUS
528.A Epifania é a manifestação de Jesus como Messias de Israel, Filho de Deus e salvador do mundo. Juntamente com o baptismo de Jesus no Jordão e as bodas de Caná (231), a Epifania celebra a adoração de Jesus pelos «magos» vindos do Oriente (232). Nestes «magos», representantes das religiões pagãs circunvizinhas, o Evangelho vê as primícias das nações, que acolhem a Boa-Nova da salvação pela Encarnação. A vinda dos magos a Jerusalém, para «adorar o rei dos judeus» (233), mostra que eles procuram em Israel, à luz messiânica da estrela de David (234), Aquele que será o rei das nações (235). A sua vinda significa que os pagãos não podem descobrir Jesus e adorá-Lo como Filho de Deus e Salvador do mundo, senão voltando-se para os Judeus (236) e recebendo deles a sua promessa messiânica, tal como está contida no Antigo Testamento (237). A Epifania manifesta que «todos os povos entram na família dos patriarcas» (238) e adquire a « israelitica dignitas» - a dignidade própria do povo eleito (239).
529. A apresentação de Jesus no templo (240) mostra-O como Primogénito que pertence ao Senhor (241). Com Simeão e Ana, é toda a expectativa de Israel que vem ao encontro do seu Salvador (a tradição bizantina designa por encontro este acontecimento). Jesus é reconhecido como o Messias tão longamente esperado, «luz das nações» e «glória de Israel», mas também como «sinal de contradição». A espada de dor, predita a Maria, anuncia essa outra oblação, perfeita e única, da cruz, que trará a salvação que Deus «preparou diante de todos os povos».
III. Os mistérios da vida pública de Jesus
O BAPTISMO DE JESUS
535 O início (251) da vida pública de Jesus é o seu baptismo por João, no rio Jordão (252). João pregava «um baptismo de penitência, em ordem à remissão dos pecados» (Lc 3, 3). Uma multidão de pecadores, publicanos e soldados (253), fariseus e saduceus (254) e prostitutas vinha ter com ele, para que os baptizasse. «Então aparece Jesus». O Baptista hesita, Jesus insiste: e recebe o baptismo. Então o Espírito Santo, sob a forma de pomba, desce sobre Jesus e uma voz do céu proclama: «Este é o meu Filho muito amado» (Mt 3,13-17). Tal foi a manifestação («epifania») de Jesus como Messias de Israel e Filho de Deus.
A TENTAÇÃO DE JESUS
540. A tentação de Jesus manifesta a maneira própria de o Filho de Deus ser Messias, ao contrário da que Lhe propõe Satanás e que os homens (266) desejam atribuir-Lhe. Foi por isso que Cristo venceu o Tentador, por nós: «Nós não temos um sumo-sacerdote incapaz de se compadecer das nossas fraquezas; temos um, que possui a experiência de todas as provações, tal como nós, com excepção do pecado» (Heb 4, 15). Todos os anos, pelos quarenta dias da Grande Quaresma, a Igreja une-se ao mistério de Jesus no deserto.
OS SINAIS DO REINO DE DEUS
547. Jesus acompanha as suas palavras com numerosos «milagres, prodígios e sinais» (Act 2,22), os quais manifestam que o Reino está presente n'Ele. Comprovam que Ele é o Messias anunciado (289).
Artigo 6 - «Jesus Subiu aos Céus e Está Sentado à Direita de Deus, Pai Todo-Poderoso»
664. Sentar-se à direita do Pai significa a inauguração do Reino messiânico, cumprimento da visão do profeta Daniel a respeito do Filho do Homem: «Foi-Lhe entregue o domínio, a majestade e a realeza, e todos os povos, nações e línguas O serviram. O seu domínio é um domínio eterno, que não passará jamais, e a sua realeza não será destruída» (Dn 7, 14). A partir deste momento, os Apóstolos tornaram-se as testemunhas do «Reino que não terá fim» (602).
Capítulo Terceiro - Creio no Espírito Santo
Artigo 8 - «Creio No Espírito Santo»
II. O nome, as designações e os símbolos do Espírito Santo
OS SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO
695. A unção. O simbolismo da unção com óleo é também significativo do Espírito Santo, a ponto de se tomar o seu sinónimo (19). Na iniciação cristã, ela é o sinal sacramental da Confirmação, que justamente nas Igrejas Orientais se chama «Crismação». Mas, para lhe apreender toda a força, temos de voltar à primeira unção realizada pelo Espírito Santo: a de Jesus. Cristo («Messias» em hebraico) significa «ungido» pelo Espírito de Deus. Houve «ungidos» do Senhor na antiga Aliança (20), sobretudo o rei David (21). Mas Jesus é o ungido de Deus de maneira única: a humanidade que o Filho assume é totalmente «ungida pelo Espírito Santo». Jesus é constituído «Cristo» pelo Espírito Santo (22). A Virgem Maria concebe Cristo do Espírito Santo, que pelo anjo O anuncia como Cristo aquando do seu nascimento (23) e leva Simeão a ir ao templo ver o Cristo do Senhor (24). É Ele que enche Cristo (25) e cujo poder emana de Cristo nos seus actos de cura e salvamento (26). Finalmente, é Ele que ressuscita Jesus de entre os mortos (27). Então, plenamente constituído «Cristo» na sua humanidade vencedora da morte(28), Jesus difunde em profusão o Espírito Santo, até que «os santos» constituam, na sua união à humanidade do Filho de Deus, o «homem adulto à medida completa da plenitude de Cristo» (Ef 4, 13), «o Cristo total», para empregar a expressão de Santo Agostinho (29).
III. O Espírito e a Palavra de Deus, no tempo das promessas
702. Desde o princípio até à «plenitude do tempo» (50), a missão conjunta do Verbo e do Espírito do Pai permanece oculta, mas está actuante. O Espírito de Deus prepara o tempo do Messias: e um e outro, ainda não plenamente revelados, já são prometidos com o fim de serem esperados e acolhidos quando da sua manifestação. É por isso que, quando a Igreja lê o Antigo Testamento (51) perscruta nele (52) o que o Espírito, «que falou pelos profetas» (53), nos quer dizer acerca de Cristo.
Por «profetas», a fé da Igreja entende aqui todos aqueles que o Espírito Santo inspirou no anúncio vivo e na redacção dos Livros santos, tanto do Antigo como do Novo Testamento. A tradição judaica distingue a Lei (os cinco primeiros livros ou Pentateuco), os Profetas (os livros ditos históricos e proféticos) e os Escritos (sobretudo sapienciais, em particular os Salmos) (54).
A EXPECTATIVA DO MESSIAS E DO SEU ESPÍRITO
711. «Eis que vou fazer algo de novo» (Is 43, 19): duas linhas proféticas vão ser traçadas, incidindo uma sobre a expectativa do Messias e outra sobre o anúncio dum Espírito novo, convergindo ambas no pequeno «resto», o povo dos pobres (73), que aguarda na esperança a «consolação de Israel» e «a libertação de Jerusalém» (Lc 2,25.38).
Vimos mais atrás como Jesus cumpriu as profecias que Lhe diziam respeito. Limitamo-nos agora àquelas em que aparece mais clara a relação entre o Messias e o seu Espírito.
712. Os traços do rosto do Messias esperado começam a aparecer no Livro do Emanuel (74) (quando Isaías [...] teve a visão da glória» de Cristo: Jo 12, 41), particularmente em Is 11, 1-2:
«Naquele dia, sairá um ramo do tronco de Jessé e um rebento brotará das suas raízes. Sobre ele repousará o Espírito do Senhor: espírito de sabedoria e de entendimento, espírito de conselho e de fortaleza, espírito de conhecimento e de temor do Senhor».
713. Os traços do Messias são revelados sobretudo nos cânticos do Servo (75). Estes cânticos anunciam o sentido da paixão de Jesus, indicando assim a maneira como Ele derramará o Espírito Santo para dar vida à multidão: não a partir do exterior, mas assumindo a nossa «condição de servo» (Fl 2, 7).Tomando sobre Si a nossa morte, Ele pode comunicar-nos o seu próprio Espírito de vida.
714. É por isso que Cristo inaugura o anúncio da Boa-Nova, apropriando-Se desse passo de Isaías (Lc 4, 18-19) (76) :
«O Espírito do Senhor Deus está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu. Enviou-Me a anunciar a Boa-Nova aos que sofrem, para curar os desesperados, para anunciar a libertação aos exilados e a liberdade aos prisioneiros, para proclamar o ano da graça do Senhor».
715. Os textos proféticos, respeitantes directamente ao envio do Espírito Santo,
são oráculos em que Deus fala ao coração do seu povo na
linguagem da promessa, com os acentos do «amor e da fidelidade» (77), cujo
cumprimento São Pedro proclamará na manhã do Pentecostes (78)». Segundo
estas promessas, nos «últimos tempos» o Espírito do Senhor há-de renovar o
coração dos homens, gravando neles uma lei nova; reunirá e reconciliará os povos
dispersos e divididos; transformará a primeira criação e Deus habitará nela com
os homens, na paz.
716. O povo dos «pobres» (79) , dos humildes e dos mansos, totalmente entregues aos desígnios misteriosos do seu Deus, o povo dos que esperam a justiça, não dos homens mas do Messias, tal é, afinal, a grande obra da missão oculta do Espírito Santo, durante o tempo das promessas, para preparar a vinda de Cristo. É a qualidade do seu coração, purificado e iluminado pelo Espírito, que se exprime nos salmos. Nestes pobres, o Espírito prepara para o Senhor «um povo bem disposto» (80).
Artigo 9 - «Creio na Santa Igreja Católica»
Parágrafo 3 - A Igreja É Una, Santa, Católica e Apostólica
III. A Igreja é católica
A IGREJA E OS NÃO-CRISTÃOS
840. Aliás, quando se considera o futuro, o povo de Deus da Antiga Aliança e o novo povo de Deus tendem para fins análogos: a esperança da vinda (ou do regresso) do Messias. Mas a esperança é, dum lado, a do regresso do Messias, morto e ressuscitado, reconhecido como Senhor e Filho de Deus: do outro, a da vinda no fim dos tempos do Messias, cujos traços permanecem velados - expectativa acompanhada pelo drama da ignorância ou do falso conhecimento de Cristo Jesus.
840. Aliás, quando se considera o futuro, o povo de Deus da Antiga Aliança e o novo povo de Deus tendem para fins análogos: a esperança da vinda (ou do regresso) do Messias. Mas a esperança é, dum lado, a do regresso do Messias, morto e ressuscitado, reconhecido como Senhor e Filho de Deus: do outro, a da vinda no fim dos tempos do Messias, cujos traços permanecem velados - expectativa acompanhada pelo drama da ignorância ou do falso conhecimento de Cristo Jesus.
Segunda Parte - A Celebração do Mistério Cristão
Segunda Secção - Os Sete Sacramentos da Igreja
Capítulo Primeiro - Os Sacramentos da Iniciação Cristã
Artigo 2 - O Sacramento da Confirmação
I. A Confirmação na economia da salvação
1286. No Antigo Testamento, os profetas anunciaram que o Espírito do Senhor
repousaria sobre o Messias esperado (92), em vista da sua missão salvífica (93). A
descida do Espírito Santo sobre Jesus, aquando do seu baptismo por João, foi o
sinal de que era Ele o que havia de vir, de que era o Messias, o Filho de Deus
(94). Concebido pelo poder do Espírito Santo, toda a sua vida e toda a sua missão se realizam numa comunhão total com o
mesmo Espírito Santo, que o Pai Lhe dá «sem medida» (Jo 3, 34).