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Catecismo - Consulta Índice Analítico






Artigo 2 - Na Plenitude do Tempo

JESUS ENSINA A ORAR

2613. São Lucas transmite-nos três parábolas principais sobre a oração.

A primeira, a do «amigo importuno» (), convida-nos a uma oração persistente: «Batei, e a porta abrir-se-vos-á». Aquele que assim ora, o Pai celeste «dará tudo quanto necessitar» e dará, sobretudo, o Espírito Santo, que encerra todos os dons.

A segunda, a da «viúva importuna» (), está centrada numa das qualidades da oração: é preciso orar sem se cansar, com a paciência da fé. «Mas o Filho do Homem, quando voltar, achará porventura fé sobre a terra?».

A terceira, a do «fariseu e do publicano» (), diz respeito à humildade do coração orante. «Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador». A Igreja não cessa de fazer sua esta oração: «Kyrie, eleison!».




Artigo 3 - As Sete Petições

V. «Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido»

«PERDOAI-NOS AS NOSSAS OFENSAS»...

2839. Começámos a orar ao nosso Pai com um sentimento de audaciosa confiança. Suplicando-Lhe que o seu nome seja santificado, pedimos-Lhe para sermos cada vez mais santificados. Mas, apesar de revestidos da veste baptismal, não deixámos de pecar, de nos desviar de Deus. Agora, nesta nova petição, voltamos para Ele, como o filho pródigo (), e reconhecemo-nos pecadores na sua presença, como o publicano (). A nossa petição começa por uma «confissão» na qual, ao mesmo tempo, confessamos a nossa miséria e a sua misericórdia. A nossa esperança é firme, pois que em seu Filho «nós temos a redenção, a remissão dos nossos pecados» (Cl 1, 14) (). E encontramos nos sacramentos da sua Igreja o sinal eficaz e indubitável do seu perdão ().