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Catecismo - Consulta Índice Geral




Artigo 3 - A Sagrada Escritura

V. A Sagrada Escritura na vida da Igreja

A UNIDADE DO ANTIGO E DO NOVO TESTAMENTO

131. «É tão grande a força e a virtude da Palavra de Deus, que ela se torna para a Igreja apoio e vigor e, para os filhos da Igreja, solidez da fé, alimento da alma, fonte pura e perene de vida espiritual» (). É necessário que «os fiéis tenham largo acesso à Sagrada Escritura» ().



132. «O estudo das Páginas sagradas deve ser como que a "alma" da sagrada teologia. Também o ministério da Palavra, isto é, a pregação pastoral, a catequese, e toda a espécie de instrução cristã, na qual a homilia litúrgica deve ter um lugar principal, com proveito se alimenta e santamente se revigora com a palavra da Escritura» ().



133. A Igreja «exorta com ardor e insistência todos os fiéis [...] a que aprendam "a sublime ciência de Jesus Cristo" (Fl. 3, 8) na leitura frequente da Sagrada Escritura. Porque "a ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo"» ().



Resumindo:

134. Omnis Scriptura divina unus liber est, et ille unus liber Christus est, «quia omnis Scriptura divina de Christo loquitur; et omnis Scriptura divina in Christo impletur» - Toda a Escritura divina é um só livro, e esse livro único é Cristo, «porque toda a Escritura divina fala de Cristo e toda a Escritura divina se cumpre em Cristo» ().



135. «As Sagradas Escrituras contêm a Palavra de Deus; e, pelo facto de serem inspiradas, são verdadeiramente a Palavra de Deus» ().



136. Deus é o autor da Sagrada Escritura, ao inspirar os seus autores humanos: age neles e por eles. E assim nos dá a garantia de que os seus escritos ensinam, sem erro, a verdade da salvação ().



137. A interpretação das Escrituras inspiradas deve, antes de mais nada, estar atenta ao que Deus quer revelar, por meio dos autores sagrados, para nossa salvação. O que vem do Espírito não é plenamente entendido senão pela acção do Espírito ().



138. A Igreja recebe e venera, como inspirados, os 46 livros do Antigo e os 27 do Novo Testamento.



139. Os quatro evangelhos ocupam um lugar central, dado que Jesus Cristo é o seu centro.



140. A unidade dos dois Testamentos deriva da unidade do plano de Deus e da sua Revelação. O Antigo Testamento prepara o Novo, ao passo que o Novo dá cumprimento ao Antigo. Os dois esclarecem-se mutuamente; ambos são verdadeira Palavra de Deus.



141. «A Igreja sempre venerou as Divinas Escrituras, tal como o próprio Corpo do Senhor» () ambos alimentam e regem toda a vida cristã. «A vossa Palavra é farol para os meus passos e luz para os meus caminhos» (Sl 119, 105)().