Consulta Índice Litúrgico






Catecismo - Consulta Índice Litúrgico






Artigo 1 - «Creio em Deus Pai Todo-Poderoso Criador do Céu e da Terra»

Parágrafo 3 - O Todo-Poderoso

«PORQUE PODEIS TUDO, DE TODOS VOS COMPADECEIS» (Sb 11, 23)

270. Deus é o Pai todo-poderoso. A sua paternidade e o seu poder esclarecem-se mutuamente. Com efeito, Ele mostra a sua omnipotência paterna pelo modo como cuida das nossas necessidades () pela adopção filial que nos concede («serei para vós um Pai e vós sereis para Mim filhos e filhas, diz o Senhor todo poderoso»: 2 Cor 6, 18); enfim, pela sua infinita misericórdia, pois mostra o seu poder no mais alto grau, perdoando livremente os pecados.



271. A omnipotência divina não é, de modo algum, arbitrária: «Em Deus, o poder e a essência, a vontade e a inteligência, a sabedoria e a justiça, são uma só e a mesma coisa, de modo que nada pode estar no poder divino que não possa estar na justa vontade de Deus ou na sua sábia inteligência» ().






Artigo 1 - Celebrar a Liturgia da Igreja

II. Como celebrar?

SINAIS E SÍMBOLOS

1151. Sinais assumidos por Cristo. Na sua pregação, o Senhor Jesus serve-Se muitas vezes dos sinais da criação para dar a conhecer os mistérios do Reino de Deus (). Realiza as suas curas ou sublinha a sua pregação com sinais materiais ou gestos simbólicos (). Dá um sentido novo aos factos e sinais da Antiga Aliança, sobretudo ao Êxodo e à Páscoa (), porque Ele próprio é o sentido de todos esses sinais.



1152. Sinais sacramentais. Depois do Pentecostes, é através dos sinais sacramentais da sua Igreja que o Espírito Santo opera a santificação. Os sacramentos da Igreja não vêm abolir, mas purificar e assumir, toda a riqueza dos sinais e símbolos do cosmos e da vida social. Além disso, realizam os tipos e figuras da Antiga Aliança, significam e realizam a salvação operada por Cristo, e prefiguram e antecipam a glória do céu.





Artigo 5 - A Unção dos Enfermos

I. Os seus fundamentos na economia da salvação

CRISTO-MÉDICO

1503. A compaixão de Cristo para com os doentes e as suas numerosas curas de enfermos de toda a espécie () são um sinal claro de que «Deus visitou o seu povo» () e de que o Reino de Deus está próximo. Jesus tem poder não somente para curar, mas também para perdoar os pecados (): veio curar o homem na sua totalidade, alma e corpo: é o médico de que os doentes precisam (). A sua compaixão para com todos os que sofrem vai ao ponto de identificar-Se com eles: «Estive doente e visitastes-Me» (Mt 25, 36). O seu amor de predilecção para com os enfermos não cessou, ao longo dos séculos, de despertar a atenção particular dos cristãos para aqueles que sofrem no corpo ou na alma. Ele está na origem de incansáveis esforços para os aliviar.



1504. Frequentemente, Jesus pede aos doentes que acreditem (). Serve-se de sinais para curar: saliva e imposição das mãos (), lodo e lavagem (). Por seu lado, os doentes procuram tocar-Lhe (), «porque saía d'Ele uma força que a todos curava» (Lc 6, 19). Por isso, nos sacramentos, Cristo continua a «tocar-nos» para nos curar.



1505. Comovido por tanto sofrimento, Cristo não só Se deixa tocar pelos doentes, como também faz suas as misérias deles: «Tomou sobre Si as nossas enfermidades e carregou com as nossas doenças» (Mt 8, 17) (). Ele não curou todos os doentes. As curas que fazia eram sinais da vinda do Reino de Deus. Anunciavam uma cura mais radical: a vitória sobre o pecado e sobre a morte, mediante a sua Páscoa. Na cruz, Cristo tomou sobre Si todo o peso do mal () e tirou «o pecado do mundo» (Jo 1, 29), do qual a doença não é mais que uma consequência. Pela sua paixão e morte na cruz. Cristo deu novo sentido ao sofrimento: desde então este pode configurar-nos com Ele e unir-nos à sua paixão redentora.